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terça-feira, 13 de outubro de 2009

Morre Leonor Filho, locutor da rádio Mirante AM



SÃO LUÍS – Morreu, no início da noite desta segunda-feira (12), por volta das 19h, o radalista da Rádio Mirante AM, Joaquim da Silva Leonor Filho, em razão de um câncer próstata. Segundo familiares, o radialista vinha enfrentando um câncer de próstata há três anos, e estava afastado do rádio para tratamento.


O velório de Leonor Filho será na Pax União, em frente à Igreja do Santo Antônio, em São Luís.


Leonor apresentava atualmente o programa “Fim de Noite” na Rádio Mirante AM. Nos últimos dois meses, Leonor foi substituído por seu filho Thiago, que também é radialista.




Carreira


Leonor Filho começou a carreira no rádio em 1956. Nessa mesma época, fez teste para ser locutor na Rádio Difusora. Por ter os atributos exigidos pela emissora – domínio da Língua portuguesa e de uma língua estrangeira – foi aprovado. Na ocasião, seus examinadores foram Bernardo Coelho Almeida e o lendário operador de áudio conhecido como “Pipira”. O primeiro programa que apresentou foi o “Musical Difusora”. Em seguida, fez o “Correio do Interior” e o “Mundo em Marcha”, considerado na época como o maior programa de notícias do rádio maranhense.


Devido à sua grande competência, passou por todos os horários da grade de programação da emissora e em menos de um ano de trabalho, assumiu o cargo de auxiliar administrativo.


Com a instalação da televisão em São Luís, o radialista ingressou no novo veículo de comunicação e se tornou o primeiro apresentador do estado. No programa “Bar de Melodias”, lançou cantores como Alcione Nazaré e Cláudio Fontana, na época conhecido como João Sá.


Nos programas que apresentou, Leonor Filho teve a oportunidade de receber artistas como Roberto Carlos, Wanderléia, Elizeth Cardoso, a Banda da Marinha de Guerra dos Estados Unidos, entre outros. Ele apresentou também o programa “Repórter Dressa” e participou de novelas e de teatro na TV.


Toda essa experiência lhe rendeu, em 1966, um estágio de seis meses no Rio de Janeiro, em uma emissora de TV que naquela época apenas iniciava as suas operações – a TV Globo. Na empresa carioca, o comunicador maranhense trabalhou com Luís Carlos Niemayer, assessor direto de Walter Clark.


Leonor Filho participou ativamente da aquisição, por parte da Globo, dos direitos de transmissão do programa “Telequete Muntila”, um grande fenômeno de audiência daquela época.


Enquanto estagiava no Rio de Janeiro, o radialista maranhense iniciou sua carreira no jornalismo impresso, e logo em um dos jornais de maior circulação nacional, o Jornal do Brasil, cujo editor-chefe naquela época era o poeta e jornalista maranhense Largo Burnett, que também era primo de Leonor Filho.


Após essa primeira experiência e de volta a São Luís, Leonor Filho foi diretor comercial do “Jornal do Dia”, que anos mais tarde se tornaria “O Estado do Maranhão”, onde possui há mais de 15 anos a coluna “Antena 1.” Leonor Filho também foi diretor da rádio Mirante AM.


Em 1973, o radialista e agora também jornalista, abandonou o veículo onde iniciara a carreira, quando fazia o programa “Domingo é Nosso”, que, segundo Leonor, possuía uma audiência de 82% em São Luís. Após um período como assessor dos governadores Luís Rocha e Epitácio Cafeteira, e como dono de agência de propaganda, ele voltou à Rádio AM em 2003, com o programa “Fim de Noite”, durante o qual conversa como os ouvintes e dá as informações do momento, com um “jornalismo claro, objetivo, que esclarece as pessoas”, como define o próprio comunicador.


Se existe uma fórmula para ser um bom profissional de Comunicação, Leonor Filho acredita que ela seja a seguinte: “deve-se ter alma, coração e acima de tudo, talento; ser curioso nos detalhes e saber atuar em todas as funções da profissão”. As informações sobre a carreira de Leonor Filho são do portal Nossa Imprensa.

Fonte: Portal Imirante

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